Honda apresenta CG 160 2022 em comemoração aos 45 anos da motocicleta
O modelo foi o primeiro a sair da linha de montagem da fábrica de Manaus da japonesa em 1976
Há 45 anos, a Honda lançava a CG, a primeira motocicleta a ser fabricada na planta de Manaus, no Amazonas, da marca japonesa. De lá para cá, foram mais de 13 milhões de unidades produzidas. Agora, a montadora apresenta a linha 2022 da 160, em homenagem ao aniversário da street de entrada, com valores entre R$ 10.520 e R$ 13.040.
Presente no país como importadora desde 1971, em cinco anos de Brasil a Honda percebeu que era possível agir localmente. Tal iniciativa resultou na fabricação da CG 125 pioneira e suas oito gerações subsequentes e com versões conhecidas por todos que andam de moto, da Start de entrada à famosa Titan.
As versões para 2022 continuam quatro. A CG 160 Start (R$ 10.520) traz novo design na moldura do painel de instrumentos e na carenagem frontal, com três opções de cores. A Fan (R$ 11.760) e a Cargo (R$ 11.900) também receberam nova moldura de painel, nova carenagem de farol e laterais do tanque redesenhadas interna e externamente. A primeira tem opção de três pinturas e a segunda, apenas branca.
O modelo mais prestigiado da família, a CG 160 Titan (R$ 13.040), recebeu também uma nova moldura do painel, nova carenagem de farol e de laterais do tanque, exclusivas do modelo, além de rabeta com laterais redesenhadas. A Titan 2022 também chega com três opções de cores.
Quanto à parte ciclística, o chassi tipo Diamond de chapa estampada, no qual o motor tem função estrutural, permanece inalterado e é comum a todas as versões da CG. A suspensão dianteira tipo SFF de 135mm de curso faz par com a traseira bichoque (106)mm, com amortecedores de dupla ação reguláveis na carga da mola.
As CG 2022 são dotadas do sistema Combined Braking System (CBS), sendo a Start equipada com freio dianteiro e traseiro a tambor. Na Cargo, Fan e Titan, o freio na dianteira é a disco e o traseiro a tambor.
A motorização da CG permanece a mesma, um monocilindro flex de quatro tempos de 162,7cm³ com potência de 15,1 cavalos no etanol e 14,9 na gasolina e torque de 1,54 e 1,4kgfm, para a versões Fan, Cargo e Titan. Na Start, o motor é apenas à gasolina.
O sistema de transmissão se vale de corrente tipo 428, com coroa de 44 dentes e pinhão de 15 dentes. O câmbio tem cinco velocidades e a embreagem de acionamento mecânico é do tipo multidisco em banho de óleo.
Na Cargo, Fan e Titan, as rodas são de liga leve com cinco raios duplos, enquanto na Start são raiadas, com aros de aço escurecidos. Em todas as versões da CG o pneu dianteiro tem medida 80/100. Na Start e Fan o composto traseiro mede 90/90 e 100/80 na Titan.
Para diferenciar cada versão, a Honda decidiu utilizar estilos visuais diferentes em cada uma. A Start valoriza linhas limpas, sem adereços ou apêndices estéticos. A Cargo e a Fan contam com um design equilibrado, como meio termo entre a opção de entrada e a topo de linha.
Na Titan, a Honda utiliza um visual mais agressivo e esportivo, baseado no usado pela marca na categoria Junior Cup do Campeonato Brasileiro de Superbike. As diferenças no visual são completadas pelas cores.
A Cargo tem uma única opção, a branca. Start e Fan podem ser em vermelho, preto, prata metálico na primeira e azul perolizado na segunda. A Titan pode ser escolhida em cinza metálico e vermelho ou amarelo perolizados.