Todo terreno

Honda apresenta a ADV, primeira scooter off-road de entrada

A “irmã” menor da X-ADV chega agora em dezembro inaugurando um novo segmento

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Honda ADV. Fotos: Honda.

No último Salão Duas Rodas (SDR), realizado em 2019 em São Paulo, uma scooter chamou bastante atenção no estande da Honda, a ADV. O conceito apresentava uma moto aventureira no estilo da X-ADV, mas com porte menor e motor de entrada, um 150cc. Pouco mais de um ano do SDR, a japonesa resolve lançar oficialmente a ADV no Brasil. 

Chegando às lojas da marca agora em dezembro, a ADV herda o design da irmã maior e a atitude necessária para se aventurar por caminhos difíceis. Disponível em duas cores, vermelha e branca, ela parte de interessantes R$ 17.490, R$ 3 mil a mais que a prima PCX. 

A scooter inaugura um novo segmento no país.

Segundo a Honda, a ADV é mais do que uma nova scooter, é uma genuína e bem equilibrada mistura de conceitos, prática e ágil como uma scooter no dia a dia, e valente e divertida como uma pequena trail para encarar com grande desempenho terrenos acidentados fora da cidade, oferecendo conforto em todas as situações.

Ainda de acordo com a marca, o processo de criação teve como alvo conciliar as tradicionais qualidades de uma scooter (alto nível de conforto, mínimas vibrações e excelente autonomia) com um estilo instigante, que provocasse nas pessoas o desejo de aventura, de ir além dos limites normalmente ao alcance das scooters convencionais.

Estilo aventureiro herdado da irmã maior, a X-ADV.

A japonesa afirma que no desenvolvimento, algumas premissas básicas foram observadas com rigor, como associar ao design forte uma efetiva capacidade de encarar percursos em pisos irregulares. Para tal foi preciso adotar suspensões traseiras com reservatórios à gás nos amortecedores, pneus de uso misto e uma posição de pilotagem coerente com tais necessidades, sem prejudicar a dirigibilidade em uso urbano.

Como a primeira scooter aventureira de entrada, a ADV conta com um visual bastante diferente. Segundo a marca, a posição de pilotagem, cuja altura do banco é de 795mm do chão, permite excelente acesso. Para otimizar o conforto, o assento é afilado na parte frontal e ela conta com uma zona de apoio para os pés pensada para não prejudicar o acesso ao solo.

Painel de instrumentos totalmente digital.

O guidão, largo e elevado, é do tipo bicônico, o painel é de LCD blackout de formato retangular e com posicionamento para favorecer a visualização. O para-brisa é ajustável em dois níveis de altura, para adequar a posição de acordo com a situação e o tamanho do piloto.

A ADV ainda conta com iluminação full LED, inclusive com luz de circulação diurna, a operação dos comandos relacionado à faróis, luzes de direção, buzina e o botão de partida estão posicionados em punhos elétricos. Sob o banco, um nicho com 27 litros de espaço, suficiente para levar um capacete fechado e outros objetos. Há também um porta-objetos com capacidade de dois litros com uma tomada 12v.

O motor de 150cc gera 13,2 cavalos.

Na parte do motor e sistema de transmissão, seria fundamental garantir uma resposta adequada ao acelerador em situações de uso tão opostas quanto ao “anda e para” das cidades e as excursões em lugares mais afastados dos grandes centros.

O motor escolhido é o mesmo da consagrada PCX, um monocilindro de 149,3cm3, quatro tempos, com injeção eletrônica, arrefecido a líquido e transmissão automática continuamente variável CVT. Na ADV os dutos de aspiração foram alterados para atender o caráter exigido pelo novo modelo, privilegiando melhor distribuição de potência. 

Ponteira para cima mostra o lado aventureiro da scooter.

Na ADV, o 150 gera 13,2 cavalos a 8.500rpm, com torque de 1,38kgfm a 6.500rpm em regimes baixos e médios. O escape também foi alvo de um redesenho interno com o mesmo objetivo. A ponteira, voltada para o alto, acima do pneu traseiro, tem design que remete ao de modelos on-off.

O chassi tubular de aço é derivado da PCX 150, mas reforçado para receber as suspensões mais robustas sem que isso resultasse, segundo a Honda, em perda de conforto e maneabilidade. A suspensão dianteira é do tipo convencional com tubos de 31mm de diâmetro e curso de 130mm. Na traseira, os amortecedores Showa contam com reservatório externo e molas de passo variável, que permitem curso de 120mm à roda.

Honda ADV.

Os pneus de uso misto e banda de rodagem de desenho especial contam com medidas diferenciadas quando falamos de uma scooter. Na dianteira a ADV calça compostos 110/80-14 em rodas de liga leve de 12 raios, a traseira leva um 130/70-13 com rodas de 10 raios 

Os freios a disco com desenho tipo “wave” medem 240mm na dianteira com pinça de pistão duplo assistida pelo sistema ABS, e 220mm na traseira, com pinça de pistão simples. Além disso, a capacidade do tanque é de oito litros.

Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
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Honda ADV.
Honda ADV.
Honda ADV.
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Honda ADV.
Honda ADV. Fotos: Honda.
Honda ADV.
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Honda ADV.

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