Efeito Dolphin

Em nova redução, Renault Kwid E-Tech vira o elétrico mais barato do país

O supercompacto é o primeiro totalmente eletrificado a ficar abaixo dos R$ 100 mil, mas quando lançado, custava R$ 146.990

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Renault Kwid E-Tech.
Em nova redução, Renault Kwid E-Tech vira o elétrico mais barato do país (foto: Renault).

Desde que a BYD, gigante chinesa autodenominada greentech, lançou o Dolphin no Brasil, o mercado de elétricos passou por uma verdadeira transformação, principalmente entre os modelos de entrada. Até então, os menos caros do segmento eram os supercompactos Caoa Chery iCar, Jac E-JS1 e Renault Kwid E-Tech, todos na faixa dos R$ 150 mil.

Com a chegada do chinês, um hatch compacto com porte interno de médio e mais itens de série na mesma faixa de preço, as demais marcas foram “obrigadas” a reduzir o valor dos seus modelos. Agora, com a iminente chegada do Dolphin Mini, novo elétrico da BYD que deve ficar abaixo dos R$ 100 mil, a Renault reduz mais uma vez o valor do Kwid E-Tech.

Apresentado no fim de 2022, o francês surgiu como o modelo menos caro na época, por salgados R$ 146.990. Neste meio tempo, ele chegou a subir de preço, indo a R$ 149.990, mas após o lançamento do Dolphin, a Renault reduziu o preço em R$ 10 mil, para R$ 139.990. Agora, se antecipando ao novo rival, ele despenca para incríveis R$ 99.990.

Com isso, além de assumir o posto de veículo elétrico mais barato do Brasil, o Kwid E-Tech é também o primeiro modelo a ficar abaixo dos R$ 100 mil. Um ponto interessante é que, com a redução da Renault, certamente Caoa Chery e Jac devem se movimentar para realizar algo parecido com iCar e E-JS1. É esperar para ver. 

Supercompacto, o Kwid E-Tech é homologado para levar quatro pessoas, tem bateria de 26,8kWh de capacidade, pode ser carregado em tomada doméstica de 110 ou 220 volts. O motor elétrico de 48kW gera 65 cavalos e 11,5kgfm de torque. Segundo o Selo Conpet do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, a autonomia é estimada em 185 quilômetros.

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