Chevrolet Tracker e Montana chegam à linha 2025 mais eficientes
O SUV compacto e a picape intermediária ganham injeção direta e passam por atualizações nos motores 1.0 e 1.2 turbo
A Chevrolet apresenta a linha 2025 do Tracker e da Montana com importantes novidades na motorização. Segundo a marca, tanto o SUV compacto, quanto a picape intermediária dão mais um passo em prol da eficiência energética. Eles estreiam atualizações mecânicas que elevam o torque em até 15% e reduzem o consumo de combustível em até 9%.
Um dos focos também é o menor índice de emissões. Isso porque, em janeiro, entra em vigor a próxima fase do programa de controle de poluentes, que estipula novos limites para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições.
Com isso, os motores turbo da americana – 1.0 e 1.2 –, passam a contar com injeção direta de combustível, além de atualizações de software. Assim, o propulsor menor, disponível apenas no SUV, pula de 116 para 121 cavalos, enquanto o maior (em ambos os modelos) sai de 133 para 141 cavalos. No utilitário, a transmissão é sempre automática, enquanto na picape há opção de manual.
Em relação a aceleração de 0 a 100km/h, com motor 1.2, o utilitário está 1,4 segundo mais rápido. Já a Montana, com câmbio automático, a aceleração está 0,8 segundos mais rápida, enquanto na versão manual a evolução é de 0,6 segundos, em relação ao modelo anterior.
Segundo a marca, a melhora no desempenho vem acompanhada de maior eficiência energética. Neste quesito, a economia de combustível no Tracker é de quase dois tanques por ano, considerando a rodagem média do brasileiro.
“O segmento de SUVs e picapes atrai cada vez mais consumidores, inclusive pela evolução da performance desses tipos de veículos. Em função do trabalho que fizemos para a injeção de combustível e rendimento, o salto do motor 1.2 é maior, beneficiando tanto o Tracker quanto a Montana”, aponta Rafael Fernández, engenheiro-chefe de powertrain da GM.
As novidades estreiam no Tracker e na Montana produzidos a partir do fim deste ano. A marca afirma que a evolução dos propulsores é um exemplo do processo de melhoria contínua. E que o conceito de downsizing (reduzir o tamanho dos motores para aumentar a performance e a eficiência) são fundamentais para este progresso.
Para isso, ela usa como exemplo veículos clássicos, como o Kadett GSi, um dos esportivos mais desejados dos anos 1990, que utilizava um motor 2.0 aspirado com a mesma potência do atual 1.0 turbo, 121 cavalos. Já o 1.2 turbo tem interessantes 23kgfm de torque, o mesmo do Vectra 2008 e seu consagrado motor 2.4.