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Audi firma parceria para levar iluminação solar para comunidades indígenas

Junto com a ONG Litro de Luz, a montadora deve impactar 147 famílias de 12 comunidades distintas em cidades do litoral sul de São Paulo

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Projeto social ONG Litro de Luz e Audi.
Audi firma parceria para levar iluminação solar para comunidades indígenas. Foto: Audi.

A Audi, por meio da Environmental Foundation, braço filantrópico da marca, e a ONG Litro de Luz se uniram para um projeto social que terá um impacto marcante na vida de moradores de comunidades indígenas e locais do litoral sul de São Paulo.

A montadora e a ONG doarão 180 equipamentos de iluminação, entre lampiões e postes de energia solar, para comunidades sem acesso à luz elétrica permanente situadas nas cidades de Mongaguá, Peruíbe, Itanhaém, Cananeia e Ilha do Cardoso.

No total, estima-se que 147 famílias de 12 comunidades distintas sejam beneficiadas. A instalação e entrega completa dos equipamentos ocorrerá até o fim deste ano.

“Para quem usufrui de eletricidade em abundância, imaginar uma realidade sem esse recurso básico é um exercício diário de empatia. Nós tivemos uma experiência reveladora ao testemunharmos na prática a rotina sem luz das comunidades ribeirinhas da Amazônia (AM) e foi gratificante perceber o impacto positivo que trouxemos aos moradores locais em suas tarefas mais simples”, afirma Antonio Calcagnotto, responsável pela área de assuntos institucionais e sustentabilidade da Audi.

Para cada comunidade serão apresentadas duas soluções: o lampião e o poste solar. O lampião possui uma estrutura de PVC, com garrafa PET, uma bateria, lâmpadas de LED e um tamanho adequado que possibilita mobilidade durante as atividades noturnas, dentro e fora da casa dos comunitários.

Já o poste solar é montado com bateria de lítio (de alta performance e baixa manutenção) e posicionado em lugares estratégicos com grande movimentação de pessoas nas comunidades. Ambos utilizam placas solares para carregamento e, no caso dos postes, permanecem acesas por toda a noite, com o carregamento automático diurno.

“Este projeto joga luz sobre uma realidade que, infelizmente, ainda existe em diversas partes do mundo. Sustentabilidade e inclusão social integram o pilar de ESG da Audi e essa iniciativa reflete o nosso compromisso em melhorarmos, por meio de tecnologias elétricas e neutras em emissão de carbono, as condições básicas de segurança, saúde e alimentação nessas comunidades”, aponta o Dr. Rüdiger Recknagel, diretor da Audi Environmental Foundation.

A metodologia utilizada pela ONG Litro de Luz faz com que o processo de montagem seja realizado através do engajamento com as comunidades, pelos próprios moradores, desta forma, eles criam um laço e cuidam das soluções para que durem o máximo de tempo possível.

Embaixadores locais são formados em cada comunidade para que o contato com a ONG seja permanente e as soluções tenham a atenção necessária durante o uso. Além da manutenção, uma das exigências da Audi, foi de que as baterias, ao perderem capacidade e possibilidade de uso, sejam devolvidas para reciclagem e a Litro de Luz trabalhará para substituição imediata.

O processo da Litro de Luz Brasil contempla ainda as fases de visitas às comunidades para engajar os residentes, treinamento de embaixadores na região para representar a organização, mapeamento dos locais para implantação das soluções de iluminação, treinamento e instalação com os residentes, pesquisa para avaliar o impacto gerado e suporte para futuras manutenções.

Presente nas cinco regiões brasileiras, a Litro de Luz Brasil leva iluminação solar a comunidades sem acesso à energia ou sem luz nas ruas por meio de postes, lampiões e soluções solares compostas por materiais simples como garrafa PET e canos PVC, além de placa solar, bateria e LED.

A organização iniciou as operações no Brasil em 2014 e já impactou mais de 23 mil pessoas diretamente com o apoio constante de 200 voluntários. Sempre ensinando e montando as soluções em conjunto com os moradores das comunidades mais vulneráveis do país, atua em centros urbanos e áreas rurais, incluindo comunidades tradicionais como ribeirinhas, quilombolas e indígenas.

 

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