Governo federal negocia compra de 63 milhões de doses da vacina Moderna
Treze milhões serão entregues em 2021, a partir de julho, mas falta a Anvisa aprovar seu uso
Além das negociações que resultaram na compra de 100 milhões de doses de vacina da Pfizer e outras 38 milhões de doses da Jansessn, anunciadas nesta quarta-feira (3), o Ministério da Saúde também negocia a aquisição do imunizante da vacina norte-americana Moderna. A informação é de fonte do Palácio do Planalto, que alerta para a necessidade de a agência reguladora Anvisa aprovar seu uso no Brasil..
De acordo com a negociação do governo federal com a empresa Promega, representante da Moderna no Brasil, estão sendo contratadas 63 milhões de doses, das quais o laboratório se compromete a entregar 13 milhões até o fim deste ano.
A vacina da Moderna consiste em duas doses administradas com um mês de intervalo, mas as pesquisas demonstraram que apenas uma dose é suficiente para induzir a produção de anticorpos.
O cronograma negociado prevê que as doses começarão a chegar em julho próximo, com a entrega de 1 milhão de doses. O mesmo quantitativo será entregue em agosto e também em setembro.
Em dezembro, a Moderna entregará 10 milhões de doses, mas ocorrerá em janeiro de 2022 o número maior de vacinas desse laboratório norte-americano a chegar no País: 50 milhões de doses.
A Promega explicou que não atua no ramo de fabricação ou distribuição de vacinas e não representa a Moderna no Brasil.