O bicho que deu

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Jornalista de economia esperava o presidente do Banco Econômico, Ângelo Calmon de Sá, atrasado para a entrevista, em Salvador. Nas publicações do banco sobre a mesa, ele vê o logotipo sem acento circunflexo. A sílaba tônica no “mi” gerava um “Economico”. Terminada a entrevista, não resistiu:

– O senhor não acha que não fica bem? Afinal, “mico” não é coisa agradável em bancos.

Calmon de Sá explicou rindo que, por ser banco centenário, seria grafia antiga. E garantiu, com serenidade baiana:

– Não se preocupe. Neste banco nunca vai haver “mico”.
Anos depois, ele seria desmentido pela intervenção do Banco Central.

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