Investimento em termelétricas é fruto da ‘demonização’ de hidrelétricas feita pelo PT
Para Lafayette Andrada, relator do marco regulatório da energia, hidrelétricas foram equiparadas a "crimes ambientais"
O investimento de R$3,9 bilhões do BNDES em uma termelétrica no RJ é consequência da “demonização das hidrelétricas” promovida durante os governos do PT, segundo relator do marco regulatório do setor, Lafayette Andrada (Rep-MG).
Para o deputado, a burocracia criada nos últimos 15 anos e carga tributária aplicada se transformaram em impeditivo para as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), que além de gerar energia limpa e constante, seriam importantes para evitar o desabastecimento de água. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Para Andrada, ameniza a agressão o fato dessa térmica ser movida a gás natural em vez de diesel ou carvão, mas “hidrelétrica seria melhor”.
Há três meses, o mesmo BNDES liberou R$1,1 bilhão para dois parques solares, na BA e MG, com geração de energia e empregos melhores.
O deputado defende o investimento em parques solares e eólicos, mas em conjunto com hidrelétricas, que resolvem a questão da intermitência.
“Durante a noite ou dias de ventos fracos, a geração fica comprometida e é aí que entram as hidrelétricas, com fornecimento constante”, explicou.