Já vai tarde

Governo começa a tirar Correios e seu passivo de R$14 bilhões das costas do cidadão

Num primeiro momento, governo propõe o fim do monopólio, no qual a estatal se refestelou atribuindo-se penduricalhos, regalias e privilégios

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Cercados por deputados, os ministros Paulo Guedes (Economia) e Fabio Faria (Comunicações) acompanharam o presidente Jair Bolsonaro na entrega do projeto ao presidente da Câmara, Arthur Lira - Foto PabloValadares/Agência Câmara.

A privatização da estatal Correios é tão necessária quanto urgente, e por essa razão o ministro Fábio Faria (Comunicações) deflagrou o processo nesta quarta-feira (24) levando o projeto de lei ao Congresso.

Em um primeiro momento, o governo propõe o fim do monopólio, no qual essa estatal se refestelou atribuindo-se penduricalhos, regalias e privilégios que custaram muito dinheiro e produziram um passivo de R$14 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Após o fim do monopólio e com a abertura do mercado a empresas privadas, a privatização, por meio de leilão, será o passo seguinte.

Nem mesmo os atuais empregados dos Correios negam que o serviço está longe do seu auge e veem a privatização como “inevitável”.

O pagador de impostos paga 80% dos R$2 bilhões e 34 milhões anuais dos benefícios de assistência (planos) de saúde dos funcionários.

Nos Correios, só o passivo atuarial (valor necessário para pagar todos os benefícios aos assistidos) soma R$3,5 bilhões.

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