Doutrina Geisel-Golbery de profissionalizar Forças Armadas enquadrou general Pazuello
Cientista político Paulo Kramer, questionou se a "imprensa lacradora, que vive alarmada com ‘a volta da ditadura militar’, vai reconhecer isso?”
O enquadramento do general Eduardo Pazuello no Regulamento Disciplinar do Exército, por sua participação em ato político favorável ao presidente Jair Bolsonaro, domingo, no Rio, “atesta a durabilidade e o vigor da doutrina (Ernesto) Geisel-Golbery (do Couto e Silva) de profissionalização das Forças Armadas”, lembra o cientista político Paulo Kramer. Estudioso do tema, ele desafia: “E agora, a imprensa lacradora, que vive alarmada com ‘a volta da ditadura militar’, vai reconhecer isso?” A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A transição foi concretizada pela decisão de Geisel de promover a volta aos quartéis e manter os militares longe das paixões político-partidárias.
Kramer registra o detalhe importante de que, ao contrário dos governos do PT, a CPI da Pandemia não trata de corrupção do governo federal.
Agora, segundo observa o cientista político, a mídia “tem que se contentar com as traquinagens de Pazuello…”