Silêncio muito suspeito

Destruição florestal na Europa disparou 69% sem críticas de ambientalistas

Revista científica Nature denunciou desmatamento ligado ao "mercado da madeira" sem qualquer repercussão

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Esta foto não é de queimada na Amazônia, mas de devastação do que ainda resta de matas (ou "floresta") em Portugal - Foto: revista técnico-científica portuguesa Agrotec.

Receptiva a críticas ao Brasil na área ambiental, sobretudo oriundos da Europa, a mídia brasileira ignorou levantamento da revista científica Nature, divulgado há dez dias, indicando que o desmatamento cresceu 69% em 2018, na União Europeia.

Enquanto o Brasil preserva 70% das florestas, na Europa mal chega aos 30%, se incluir áreas reflorestadas. Para a Nature, a devastação na Europa está ligada à “recente expansão dos mercados da madeira”, que aliás é rival da madeira da Amazônia. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O estudo foi coordenado pelo cientista Guido Ceccherini, do Centro Comum de Investigação, da Comissão Europeia, em Ispra (Itália).

Bombeiros tentam conter incêndios florestais na Espanha.

Imagens de satélite revelam que a área devastada na Europa deve afetar a biodiversidade, provocar erosão e ameaçar mananciais (fontes d’água).

Suécia, Finlândia, Espanha, França e Alemanha têm mais florestas na Europa. Mas só na França de Macron, o desmatamento cresceu 30%.

Em Portugal, cuja imprensa reproduz como papagaio ataques e mentiras contra o Brasil, a “deflorestação” cresceu 56%.

Imagens dos bombeiros exibidas na Euronews e ignoradas no Brasil: queimadas devastam o que resta de florestas na França.

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