Sempre existiram

Assessoria ‘paralela’ é prática antiga de governantes em todo o mundo

Lula, FHC, Sarney e até Franklin Delano Roosevelt recorreram a aconselhamento externo

acessibilidade:
Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Citado na CPI, e nas manchetes, como algo irregular e até “criminoso”, o suposto “gabinete paralelo” do governo Jair Bolsonaro é uma das mais tradicionais instituições de poder.

Não há chefe de governo, de qualquer nível ou país, que prescinda da opinião de pessoas de fora da gestão. Franklin Delano Roosevelt, considerado o melhor presidente da História dos Estados Unidos, governava sob aconselhamento diário do “kitchen cabinet” ou “gabinete da cozinha”, o “gabinete paralelo” da Casa Branca. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

No Brasil, Lula decidia mediante consulta de um “estado maior” petista, assim como FHC recorria a empresários e ex-colegas de cátedra.

O ex-presidente José Sarney gostava de consultar o talentoso jornalista e astrólogo Getúlio Bittencourt antes de qualquer decisão importante.

Antônio Carlos Magalhães (ACM) não foi o primeiro e nem o último governante baiano a recorrer aos conselhos dos babalaôs.

Reportar Erro