Gilmar pediu vista

STF adia julgamento sobre juízes e MP responderem por prevaricação

O ministro Gilmar Mendes pediu mais tempo para a análise do caso

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Sede do Supremo Tribunal Federal. Foto: Fellipe Sampaio
Sede do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF).

Um pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, adiou a análise da decisão que suspendeu a possibilidade de juízes e integrantes do Ministério Público serem enquadrados no crime de prevaricação por atos praticados no exercício do cargo.

O julgamento foi interrompido em sessão no plenário virtual do STF.

A ação estava suspensa desde fevereiro de 2022, quando o relator do caso, ministro Dias Toffoli, atendeu em parte um pedido da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) que alegou que a possibilidade de enquadrar integrantes do MP no crime viola a independência funcional que é assegurada pela Constituição.

Ao analisar o caso no ano passado, Toffoli afirmou que é “urgente a necessidade de preservar a intangibilidade da autonomia e independência dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público no exercício de suas funções”.

O ministro Edson Fachin apresentou voto divergente. Ele argumentou que não foram apresentados subsídios probatórios que justificassem a urgência e a iminência da prática de lesões ou de ameaças de violações às prerrogativas dos membros do Ministério Público.

O que é Prevaricação?

 

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