H5N1

Gripe aviária: Rio Grande do Sul investiga morte de 552 mamíferos aquáticos

Os casos de gripe aviária em animais marinhos não alteram o status do Brasil como país livre da doença

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Até o momento, não houve contágio entre humanos ou animais domésticos. (Foto: Divulgação/ Ministério da Agricultura e Pecuária).

O governo do Rio Grande do Sul investiga a morte de 552 mamíferos aquáticos, incluindo leões-marinhos e lobos-marinhos, suspeitos de terem contraído gripe aviária. As mortes ocorreram em áreas onde a doença foi confirmada, incluindo Cassino, Santa Vitória do Palmar e Torres.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS confirmou a contaminação de quatro animais com gripe aviária (H5N1).

Até o momento, não houve contágio entre humanos ou animais domésticos. Todos os animais precisam ser enterrados para evitar a propagação do vírus. O governo estadual alerta as pessoas para evitarem se aproximar de animais mortos ou doentes e também recomenda que não levem animais domésticos para a praia.

Na Ilha dos Lobos, um refúgio natural para animais marinhos na praia de Torres, 63 lobos e 2 leões marinhos foram vistos na semana passada, todos parecendo estar bem. No entanto, nesta semana, os animais não foram mais vistos. A redução pode estar relacionada à migração para outros litorais.

Animal marinho morto no Rio Grande do Sul. (Foto: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS).

Na Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, funcionários da prefeitura recolheram animais mortos.

As praias do RS são vizinhas do Uruguai, onde focos da gripe aviária também foram confirmados. Nesta época do ano, os leões e lobos marinhos migram para o Litoral Norte do RS.

Os casos de gripe aviária em animais marinhos não alteram o status do Brasil como país livre da influenza aviária junto à Organização Mundial de Saúde (OMS). O Ministério da Agricultura e Pecuária esclarece que não contabiliza o número de animais, mas sim os focos identificados da doença.

O ministério também reforçou a orientação à população para evitar tocar em aves ou mamíferos aquáticos doentes ou mortos.

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