Alvo é Bolsonaro

Políticos criticam operação da PF a mando de Moraes

André Fernandes (PL-CE) estranha inclusão do caso no inquérito dos "imaginários gabinetes do ódio"

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Max Guilherme, subtenente da PMRJ e segurança de Bolsonaro, estaria entre os presos na operação de PF.

A operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira (03), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que tem como um dos alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi criticada por políticos.

O presidente do PL, partido de Bolsonaro, defendeu o ex-presidente. “Bolsonaro é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a Lei. Confiamos que todas as dúvidas da Justiça serão esclarecidas e que ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades.”, afirmou o cacique.

A Polícia Federal cumpre, em Brasília e no Rio de Janeiro, 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva no âmbito do inquérito das milícias digitais. A suspeita da PF é que os cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e assessores foram falsificados.

O deputado federal André Fernandes (PL-CE) chama atenção para o fato da operação, que apura suposta falsificação do cartão de vacina, ser vinculada ao inquérito das milícias digitais.

Alexandre de Moraes autorizou que dentro do inquérito das ‘milícias digitais’, que deveria investigar os imaginários gabinetes do ódio, a PF prendesse pessoas ligadas ao Bolsonaro por SUSPEITA de falsificação de comprovante vacinal. Isso num inquérito das MILÍCIAS DIGITAIS”, destacou o parlamentar.

Para o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB), a prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é política.

Mais um preso político! No Brasil, ainda existe democracia? O coronel do Exército Mauro Cid foi preso de forma inconstitucional. Qual o crime dele ? Ter trabalhado com o presidente BOLSONARO”, afirmou.

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