Reforma tributária onera agronegócio e serviços para beneficiar indústria
Economista cobrou que reforma avance sobre imposto de renda e desoneração da folha de pagamento
O ex-presidente do IBGE e do BNDES Paulo Rabello de Castro criticou o texto da proposta de reforma tributária apresentado na última semana na Câmara dos Deputados. O economista cobrou mais amplitude da reforma, abrangendo, por exemplo, pontos importantes como imposto de renda e desoneração da folha de pagamento.
“É uma reforma muito restrita, que se aplica apenas aos impostos de consumo, que já são muito onerados no Brasil”
A avaliação foi durante entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e transmitido pelo BandNews TV. Participaram da entrevista os jornalistas Cláudio Humberto, que também é colunista do Diário do Poder, Marco Antônio Sabino, Thays Freitas e Sônia Blota.
Rabello reconhece que a indústria, principal beneficiada com o texto, é muito tributada, mas a reforma prejudica outros setores, como o agronegócio e serviço. Um estudo coordenado pelo economista (veja abaixo) mostra a disparidade entre os setores.
Estudo mostra que agropecuária e serviços sofrerão para bancar reforma que beneficia indústria
“Eu acho que o presidente Arthur Lira deveria ter vergonha de apresentar algo que vai onerar visivelmente a grande massa da população brasileira, como setores de alimentação, serviço, transporte educação e saúde”, disparou o economista.
A entrevista completa está disponível no canal da Band Jornalismo. Clique aqui e assista.