Olha o atraso

Ministro ataca empresariado e chama reforma trabalhista de ‘trágica’

Luiz Marinho, ministro do Trabalho, aproveitou entrevista para atacar empresariado

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Luiz Marinho chamou a possibilidade da Uber deixar o mercado brasileiro de "chantagem" (Foto: Valmir Franzoi).

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pretende rever a reforma trabalhista ainda neste ano, informou em entrevista ao portal Uol. Marinho classificou as alterações como “trágicas” e criticou o empresariado que, segundo ele, “adora um liberou geral”.

Entre os pontos defendidos pelo ministro, o governo Lula deve propor redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e regulação de remuneração e jornada de trabalho para trabalhadores de aplicativo.

A questão da terceirização foi feita de forma muito abrangente. E levando a um processo trágico para as relações de trabalho, especialmente no campo. Ele também levou a um processo de subcontratações, chegando ao trabalho análogo à escravidão. Essa ferramenta atrapalhou demais a qualidade dos contratos, das relações de trabalho no Brasil”, disse o ministro ao portal.

Marinho ainda avalia que, havendo entendimento entre as partes, a tramitação no Congresso Nacional será mais fácil.

Durante a entrevista, o ministro ainda atacou o empresariado. “Terceirização é um tema sensível. O empresariado adora um “liberou geral”. Mas isso leva a uma insegurança jurídica e competição desleal entre eles”, disse Marinho.

 

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