Perguntas combinadas

Filho articulou encontro de GDias com assessor de relatora da CPI

Deputado Filipe Barros mostrou troca de mensagens atribuídas ao filho do ex-GSI de Lula

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Filipe Barros expõe troca de mensagens com narração de suposto encontro entre assessor de Eliziane Gama, relatora da CPMI, e GDias

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) expôs na CPMI do 8 de Janeiro troca de mensagens entre o Gabriel Dias, filho do ex-GSI de Lula Gonçalves Dias, e o pai em que é narrada uma articulação para um encontro entre o ex-ministro e um assessor da relatora Eliziane Gama (PSD-MA).

No diálogo apresentado pelo parlamentar, GDias diz:

“Oi
Vc vai traze-lo aqui…
É o chefe mesmo?”

O “aqui”, indica imagem apresentada, seria a casa do próprio GDias. O referido chefe seria o chefe de gabinete de Eliziane Gama.

Gabriel então responde:

“Vou
É sim”

GDias:

“Qual o nome dele?’

Gabriel:

“O Júlio e o Binho que entraram em contato
Ai ela disse para ele ir”

Segundo o slide apresentado pelo deputado, a “ela” que teria dado a ordem para “ele” seria a senadora.

Filipe Barros narra ainda que após a troca de mensagens, Erlando Alves da Silva Melo foi à casa de GDias. O encontro ocorreu em 29 de agosto, dois dias antes do depoimento do ex-GSI de Lula à CPMI.

O deputado federal ainda sugere que as perguntas feitas pela relatora foram combinadas. Veja abaixo parte do documento exibido por Filipe Barros:

Filipe Barros apresenta troca de mensagens entre filho de GDias e o ex-GSI de Lula

Após encontro de GDias com o assessor de Eliziane Gama. O ex-GSI teve uma conversa com o coronel Titan, sobrinho de GDias. Um documento com perguntas e respostas, semelhantes com as feitas pela relatora dias depois, foi enviado na troca de mensagens.

“Existe uma suspeição. Existe uma suspeição que nós desconfiávamos, mas agora nós temos certeza. A relatora ou o relator de qualquer CPI não pode encontrar as escondidas testemunha”, disse o deputado.

Devolvida a palavra à relatora, a senadora disse que Filipe Barros tentou “criar uma suspeição, uma cortina de fumaça” e que as alegações são sem fundamento e que não se sustentam em nada.

Veja abaixo o momento em que o deputado faz a exposição da troca de mensagens.

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