Exército prende seis e pune 17 por furto de armas
Segundo o Exército, o motivo da punição foi a “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”
O Exército informou, nesta quinta-feira (26), a prisão disciplinar de 17 militares pelo furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri (SP). De acordo com a nota do Comando Militar do Sudeste, o motivo da punição foi a “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”. Além disso, outros seis militares tiveram prisões preventivas pedidas pelo Exército por serem suspeitos de participar diretamente do furto.
Nesta quarta–feira (25), as prisões começaram a ser cumpridas no próprio Arsenal de Guerra. O comandante do local deverá decidir se os militares ficarão em celas ou serão proibidos de sair do quartel.
“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que no dia 25 de outubro foram concluídos procedimentos disciplinares sobre as condutas de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), resultando, na punição de 17 (dezessete) militares (oficiais e praças). As sanções aplicadas foram de 1 (um) a 20 (vinte) dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército. Informações de dados pessoais dos militares são de caráter reservado.”, informa nota do Exército.
O sumiço do armamento foi notado no dia 10 deste mês, durante uma inspeção. A Polícia do Rio de Janeiro recuperou, no último dia 19, oito metralhadoras no bairro Gardênia Azul (RJ). Além disso, na madrugada do último sábado (21), mais nove metralhadoras foram recuperadas pela Polícia Civil de São Paulo.
Os militares que tenham sido omissos ou negligentes, podem ser punidos com advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção disciplinar e prisão disciplinar de até 30 dias. Já os suspeitos que participaram de forma direta no furto das armas estão sendo investigados por furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar.