Haia

Confederação condena apoio de Lula ao terror contra Israel

Embaixador palestino visitou o presidente no Palácio do Planalto

acessibilidade:
Os valores pagos em emendas parlamentares no governo Lula bateram recorde em 2023 e vão “dobrar a meta” este ano: R$47,5 bilhões. (Foto: reprodução/ Ricardo Stuckert).

O apoio do governo de Luiz Inácio da Silva à ação promovida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, que acusa Israel de genocídio contra o povo palestino, foi condenado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) nesta quarta-feira (10). Em Brasília, o embaixador palestino, Ibrahim Alzeben, visitou o presidente brasileiro no Palácio do Planalto na quarta-feira para solicitar o apoio do país na ação na CIJ, que deve ser julgada nesta quinta-feira (11).

A Conib criticou a postura do Itamaraty, que diverge da política externa brasileira, e a proposta da África do Sul, que inverte a realidade. A entidade qualificou a ação como “cínica e perversa”, visando impedir Israel de se defender dos seus inimigos genocidas. 

A Conib também lembrou que o conflito foi desencadeado pelo ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em 7 de outubro do ano anterior. A nota da entidade ressalta que “Israel está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim, genocida, que manifesta abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus”. 

“À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”, afirmou em nota o Ministério das Relações Internacionais em defesa do seu gesto diplomático. 

Reportar Erro