Liberdade cantou

Condenado a mais de 436 anos de prisão, Cabral ganha a liberdade

Desembargadores consideraram excesso de prazo na custódia do condenado

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Condenado a mais de 400 anos por crimes relativos a corrupção, até Sergio Cabral, aliado de Lula, tentou carona na PEC.

Enrolado na Lava Jato e com condenações que chegam a 436 anos e 9 meses de prisão, o ex-governador do Rio de Janeiro foi libertado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo).

O que diferencia o condenado Cabral de um cidadão comum, que nunca cometeu qualquer tipo de crime, é apenas a tornozeleira eletrônica que o ex-governador terá o incômodo de usar. Cabral também terá que se apresentar mensalmente à Justiça e está proibido de deixar o Brasil. O passaporte deverá ser entregue.

Desde o dia 19 de dezembro, Cabral está fora da cadeia. Foi liberado para cumprir prisão domiciliar em um belo apartamento na beira da praia de Copacabana, bairro nobre da Zona Sul do Rio.

Para liberar CabDral, a Justiça considerou que houve excesso de prazo na custódia. O placar foi apertado, mas o condenado acabou levando a melhor. Votaram pela liberdade de Cabral os desembargadores Andréa Esmeraldo, Ivan Athié, Simone Schreiber e William Douglas. Votaram contra, os desembargadores Marcello Granado, Flávio Lucas e Wanderley Sanan.

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