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Americanas fecha 95 lojas e tem ação de despejo em dois shoppings

Companhia tem mais 16 ações de despejo por falta de pagamentos

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Lojas americanas (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

As Lojas Americanas, companhia dos bilionários Carlos Alberto Sicupira, Marcel Herrmann Telles e Jorge Paulo Lemann fechou 95 lojas entre 19 de janeiro, quando teve início a sua recuperação judicial, até 17 de setembro. Em agosto, a varejista bateu o recorde de encerramento das unidades,  quando fechou as portas de mais 25 lojas.

A média, depois que a rede declarou uma dívida de R$42,5 bilhões,é de que a empresa tenha fechado uma loja a cada 2,5 dias em um período de oito meses. Atualmente, a varejista soma 1.785 pontos de venda. Em janeiro eram 1.880. 

Os dados constam no relatório de acompanhamento mensal dos administradores judiciais da companhia, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)  neste domingo (1º). 

Desde o começo do ano, a Americanas foi despejada de dois shoppings, o Plaza Sul, em Jabaquara, na capital paulista, e o Nova Cidade, em Vitória-ES.  A varejista enfrenta outras 16 ações de despejo por falta de pagamento, de acordo com o relatório à CVM. 

“As recuperandas se manifestaram novamente informando que as lojas situadas nos shoppings centers Plaza Sul, em Jabaquara/SP e Nova Cidade em Vitória/ES tiveram seus despejos forçados efetivados, registrando ainda que atualmente as recuperandas contam com 16 (dezesseis) ações de despejo em curso por falta de pagamento de créditos concursais”, diz trecho do relatório. Quanto ao número de funcionários demitidos nas últimas quatro semanas (entre 21 de agosto e 17 de setembro), o relatório aponta que somam 1.131 (desse total, 639 foram pedidos de demissão).

O relatório aponta que nas últimas quatro semanas (entre 21 de agosto e 17 de setembro), 1.131 funcionários foram demitidos (desse total, 639 foram pedidos de demissão). A empresa afirmou que anunciou recentemente a abertura de 1.200 vagas temporárias para Black Friday.

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