Valentão agora diz que a vítima começou a briga
Segundo Patrick, Ramez e os amigos o atacaram antes
Patrick Bentim Rosa, 26 anos, falou pela primeira vez com a imprensa sobre a agressão a Ramez Garcia Farah Neto, 18. Em entrevista à TV Record, Patrick disse que não é lutador de jiu-jitsu, que apenas praticava o esporte "por hobby", e garantiu que se defendeu. “Me deu um murro”, disse. O rapaz, de apenas 18 anos e com metade do peso do agressor, está hospitalizado há duas semanas. Ramez saiu da UTI nesta sexta-feira (29), mas continua recebendo cuidados médicos.
A briga ocorreu no último dia 16, durante uma festa no Setor de Clubes Norte. O “revide” deixou Ramez gravemente ferido. Ele precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Santa Lúcia. Patrick chegou a se comunicar por meio de “assessoria de imprensa”, no qual afirmou não haver desproporção física entre eles e que deu “apenas” um soco, que não acertou em cheio, e um chute.
Em sua versão, Patrick explicou que estava no Lago Paranoá com amigos e um outro amigo havia ficado com seu carro. Mais tarde, naquele dia, o grupo se encontrou em frente ao local da festa, onde Patrick pegou sua chave, trocou de roupa e entrou no evento. Depois, recebeu a ligação do amigo que havia sido retirado da festa por “confusão”.
“O segurança me autorizou a sair da festa para levar a chave para ele. Entreguei e fomos subindo. Passamos pelo grupo do Ramez, com oito pessoas”, contou. Nesse momento, o amigo teria avisado que a confusão aconteceu por causa deles. “Perguntei o que houve e ele falou ‘bora, vaza’, me deu um murro. Acertei um murro nele, antes da queda dei um chute. Não continuei batendo”, se explicou.
“Tomei um murro gratuito. Eu não quis confusão, só me defendi. Não sou esse bandido que estão falando, quem me conhece sabe quem eu sou. Não tenho motivos para mentir”, disse. Em relação à bebida alcoólica, Patrick confirmou que bebeu. “Ingeri. A festa era open bar. Não sou um santo, todo mundo estava bebendo”, afirmou. Patrick disse ainda que Ramez é maior do que ele e que na hora da confusão, “com oito pessoas vindo para cima de você”, não tem como analisar se ele era mais fraco. Patrick contou que chegou a ser algemado pelos seguranças e que aguardou a chegada da polícia. “O policial tirou a algema. O garoto estava sentado no meio fio, uma BMW pegou ele e foram embora”, contou.
Para Patrick, há uma armação em toda a história. “Infelizmente o pai dele tem muito poder. Eu não. Sou a parte menor da situação. Sei que estou agindo com a verdade”, completou.