Vergonha alheia

Subprocuradora com salário de R$40 mil reclama de férias de motorista: ‘peguei uber’

Elizeta Ramos não gostou de ter que chamar Uber para ir trabalhar na PGR

acessibilidade:
Ainda como subprocuradora, Elizeta Ramos reclamou de férias do motorista (Foto: reprodução/Youtube)

A subprocuradora do Conselho Superior do Ministério Público, Elizeta Ramos, aproveitou a sessão ordinária do Conselho, realizada nesta terça-feira (06), para fazer uma reclamação “bem grande” do serviço de transporte da Procuradoria Geral da República. A subprocuradora manifestou insatisfação com o período de férias do motorista e também por ter ido à sessão de Uber.

“O transporte na Procuradoria não está funcionando (…)Eu perdi meu motorista por causa de férias. Foram dados três meses de férias direto pra ele, eu não entendo bem como que a administração dá três meses de férias para um motorista e não reverte isso”

Elizeta ainda questionou: “será que subprocurador não pode andar de Uber? Claro que pode. Graças a Deus e felizmente. Embora tenhamos muita reclamação em relação a ganhos aqui, na sua administração nós ficamos bem servidos e satisfeitos”, disse se dirigindo ao presidente do conselho, o procurador-geral Augusto Aras.

Apesar da tarifa dinâmica cobrada pela plataforma Uber, na manhã desta quarta-feira, no horário de pico, a corrida entre a Asa Sul e a PGR, trecho percorrido por Elizeta, não chegou ao valor de R$ 20.

A subprocuradora tem um generoso vencimento. Só de salário, são R$ 37.328,65. Soma-se ainda R$ 6.043,61 de “abono de permanência”, mais R$ 4.147,63 de “outras remunerações temporárias” e R$910,08 de “verbas indenizatórias”, fechando em R$43.372,26 de rendimento bruto no mês de outubro.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.