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Mais um retrocesso: ministro do Trabalho quer acabar saque-aniversário do FGTS

Marinho acha "irresponsabilidade" permitir que o trabalhador use seu próprio dinheiro, do FGTS

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Luiz Marinho, ministro do Trabalho, parece não se preocupar muito com o fechamento de empresas gigantes, como Uber e iFood

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou mais um retrocesso e desta vez atingindo em cheio mais de 28 milhões de trabalhadores: ele quer acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Na cabeça tortuosa do ex-sindicalista, é “irresponsabilidade” estimular o saque do benefício, ou seja, permitir que o trabalhor decida o que fazer com parcela ínfima do dinheiro que lhe pertence.

Antes de submeter a medida ao presidente Lula, Marinho quer discutir o tema com centrais sindicais e com o Conselho Curador do FGTS.

Marinho alega que houve “desvio do objetivo central do FGTS”, o de criar um fundo para investimento na habilitação. Além de ser “uma poupança cotista, para socorrer o trabalhador, no momento de angústia do desemprego”.

O saque-aniversário permite que anualmente o trabalhador possa retirar parte do saldo da sua conta do FGTS, no mês de seu aniversário. A adesão é opcional.

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