Magno culpa CPMI por omissão diante de abusos do STF
Individualização das penas poderia ter salvo a vida de Clériston Pereira da Cunha, o Clersão
Se a CPMI do 8 de janeiro não tivesse se omitido de investigar os abusos de autoridade praticados contra os acusados de dano ao patrimônio público e ‘intento golpista’, Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, poderia estar vivo. Quem trouxe a tona a premissa em questão foi o senador Magno Malta (PL-ES) durante desabafo na tribuna do plenário.
O parlamentar disse que quando pediu apoio para investigar a situação dos presos do 8 de janeiro, o presidente do colegiado, deputado Arhtur Maia (União-BA) ‘se escondia’ e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI ‘nada fazia’.
O Diário do Poder acompanhou os desdobramentos da CPMI e cobriu reuniões em que a relatora era questionada sobre adicionar ao seu parecer passagens sobre o abuso de autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o direito a ampla defesa e ao contraditório dos presos do 8 de janeiro. Nenhuma resposta foi dada.
Ao DP, o senador Magno Malta encaminhou declaração em que disse que está ‘sem condições emocionais’ devido ao impacto do falecimento do empresário e afirmou que o ministro do STF Alexandre de Moraes ‘não deu bola’ para as provas das comorbidades que levaram Clezão à morte.