Girão se lança à presidência do Senado e divide votos bolsonaristas
PL alega que, com a divisão, Girão favorece a reeleição de Pacheco
A candidatura de Eduardo Girão (Podemos-CE) a presidente do Senado, confirmada nesta quinta (15), foi recebida com estranhamento pelos demais senadores que apoiam o atual governo.
É que a aposta do PL e dos bolsonaristas é a candidatura do ex-ministro e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), o preferido do Planalto.
Com sua candidatura, Girão divide os votos e favorece e a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Está na união a chance de vitória do campo bolsonarista, segundo avaliam políticos mais experientes.
O PL elegeu a maior bancada do Senado e tem chance objetiva na disputa pela presidência da Casa, mas terá de unir todas as forças.
Para viabilizar a reeleição, Pacheco se aproximou de Lula, a quem prometeu muito. Começou entregando a aprovação da PEC Fura-Teto.