Ao contrário do governo, cidadãos condenam o Hamas
Empresários e intelectuais dizem que não se pode ficar indiferente e inerte
Enquanto o governo Lula (PT) se recusa a responsabilizar o grupo terrorista Hamas pelas atrocidades cometidas há onze dias, personalidades brasileiras de vários setores, como Abílio Diniz, Ricardo Amorim, Adriana Galisteu, Gilberto Gil, Pedro Bial, Tom Cavalcante, Zico, e outros, assinaram manifesto afirmando que “grupos como Hamas, Al Qaeda, Estado Islâmico, não deixam dúvida sobre suas identidades terroristas, que causam mortes injustificáveis”. A carta aberta se denomina ‘contra o terrorismo e pela Paz’ e pode ser acessada em página na internet criada com a finalidade de reforçar o enfrentamento aos grupos extremistas.
A nota divulgada pelos famosos ainda reitera: “é por isso que nós, brasileiras e brasileiros, juntamente com a comunidade internacional, não podemos ficar indiferentes e inertes ao avanço de grupos extremistas, que rejeitam relações com sociedades democrática”.
A manifestação conjunta clama “pela pronta liberação dos reféns que permanecem sequestrados pelos terroristas” em menção ao conflito entre Israel e Hamas.
Confira:
Enfrentamos, como civilização humana, desafios sem precedentes, que ameaçam o nosso modo de vida no presente e marcam profundamente o mundo que deixaremos para os que virão depois de nós. Dentre eles, o mais perverso e destrutivo é o terrorismo.
Não há argumento que justifique o sequestro, a violação, a tortura e a morte de inocentes de forma indiscriminada, crianças, jovens, mulheres, idosos, pessoas pegas de surpresa e sem possibilidade de se defender. Esses crimes hediondos cometidos por grupos como Hamas, Al Qaeda, Estado Islâmico, entre outros, não deixam dúvida sobre suas identidades terroristas, que causam mortes injustificáveis,
assim como provocam desespero, dor e perdas de vidas de povos que supostamente dizem defender.
É por isso que nós, brasileiras e brasileiros, juntamente com a comunidade internacional, não podemos ficar indiferentes e inertes ao avanço de grupos extremistas, que rejeitam relações com sociedades democráticas, a convivência pacífica entre diferentes religiões e com minorias. Lamentamos as vidas perdidas de israelenses e palestinos no conflito do Oriente Médio e nos juntamos a todos os que clamam pela pronta liberação dos reféns que permanecem sequestrados pelos terroristas, assim como para que a ajuda humanitária chegue imediatamente à população na zona de conflito.