Entrevista

Temer defende semipresidencialismo no Brasil: ‘o presidencialismo esfarrapou-se’

Ele também está confiante na aliança do MDB com PSDB e União Brasil

acessibilidade:
Michel Teme-ex-presidente da República - Foto: reprodução de redes sociais.

O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) defendeu nesta quarta-feira (16) a adoção, no Brasil do sistema semipresidencialista de governo, a fim de conferir atribuições de Poder Executivo ao Legislativo.

Na opinião de Temer, “o presidencialismo esfarrapou-se” e já não oferece as respostas exigidas pelos problemas nacionais.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), já anunciou que pretende abrir as discussões sobre a implantação do semipresidencialismo no Brasil, transferindo ao Legislativo funções de Governo e  limitando a atuação do presidente da República às funções de Chefe de Estado.

Temer também demonstrou confiança no êxito dos entendimentos que têm sido mantidos pelos presidente dos partidos MDB, União Brasil e PSDB para a criação de uma federação partidária. “Vai sair”, disse ele. Falando com exclusividade à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, afirmou que as conversas caminham bem.

Caso seja concretizada, a federação prevê que MDB, União Brasil e PSDB caminhem juntos pelos próximos 4 anos. Para o ex-presidente, a aliança também teria a vantagem de enfraquecer divergências internas em cada uma das legendas.

Além da formação de um grande bloco no Congresso, o acordo permitiria o lançamento de um candidato para disputar as eleições presidenciais com muita força.

Michel Temer vê a senadora Simone Tebet (MS), já indicada para a corrida ao Planalto pelo MDB, como uma grande alternativa para representar a possível federação.

O ex-presidente da República foi entrevistado no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, pelos jornalistas Thays Freitas, Sônia Blota, Pedro Campos e Cláudio Humberto.

Reportar Erro