PF interroga general de Lula por 5 horas sobre omissão dia 8
Depoimento do general cinco horas, mas ainda não se sabe se foi útil
O general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, deixou a sede da Polícia Federal, em Brasília, por volta das 13h30 desta sexta-feira (21), após mais de cinco horas de interrogatório.
Durante sua oitiva, segundo informações que circularam entre jornalistas, o general tentou poupar Lula dos acontecimento revelados em imagens que sugerem a participação do atual governo nos atos criminosos de 8 de janeiro.
O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República chegou na PF vinte minutos antes do horário marcado, e prestou depoimento das 9h até às 13h30.
A oitiva foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com intuito de que o general explique o que estava fazendo dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, enquanto aconteciam atos de vandalismo contra o patrimônio público brasileiro.
A oposição acredita que as imagens do circuito de segurança do Planalto sugerem cumplicidade do general e seus comandados com atos de vandalismo.
Moraes também determinou que a PF identifique todos os militares que aparecem nas imagens do circuito interno do Palácio do Planalto, juntamente com Dias.
Ontem, o ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, informou que as informações sobre a atuação dos militares já estão sendo levantadas e todos os dados serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal.