Educação brasileira

Deputado quer informações sobre ínfimo número de alunos em cursos técnicos

Manente cobrou providências do ministro da Educação, Camilo Santana

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O líder do Cidadania também solicitou informações sobre as estratégias que estão sendo adotadas pelo Ministério da Educação Foto: Assessoria de imprensa

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil apenas 11% dos jovens, entre 15 e 24 anos, estão matriculados no ensino técnico ou profissionalizante, porcentagem bem inferior da média dos outros países analisados, que é de 37% dos alunos do ensino médio, 15 a 19 anos e de 65% de jovens na faixa etária de 20 a 24 anos.

Os números foram divulgados no relatório “Education at a Glance 2023”, no último dia 12 de setembro, foram analisadas 45 nações.

Outro ponto, é o baixo investimento,  por aluno da educação básica, por parte do governo brasileiro. De acordo com a OCDE, o Brasil é o terceiro pior país do ranking, entre os membros da OCDE, ficando à frente apenas do México e da África do Sul.

Tendo em vista este cenário, o deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP) apresentou um  requerimento de informação ao ministro da Educação, Camilo Santana, sobre o baixo índice de alunos matriculados em cursos técnicos e profissionalizantes, além da necessidade de novos investimentos na educação básica.

“É necessário que o país desenvolva mais políticas públicas voltadas para a juventude, como a ampliação de creches públicas, acesso à saúde, políticas de permanência estudantil e melhoria dos sistemas de qualificação e intermediação profissional. O desengajamento dos jovens no mercado de trabalho é preocupante e requer a implementação de medidas para reintegrá-los à sociedade”.

O líder do Cidadania também solicitou informações sobre as estratégias que estão sendo adotadas pelo Ministério da Educação, para que o Brasil alcance melhores resultados em novas análises internacionais de educação básica, técnica e profissionalizante e qual foi o impacto da pandemia da Covid-19, na avaliação do Ministério, no resultado destas pesquisas nos últimos anos.

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