Confusão mental

Defesa pede transferência do ex-deputado Roberto Jefferson para hospital particular

Jefferson está no hospital penitenciário de Bangu com suspeita de traumatismo craniano

acessibilidade:
O ex-parlamentar cumpre pena no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson quer a transferência imediata dele para o hospital particular, Samaritano Botafogo, ele segue internado no hospital penitenciário Hamilton Agostinho, em Bangu 8, após a queda na cela. 

Os advogados alegam que o político necessita ser submetido a exames que não são realizados no hospital penitenciário. E que ele necessita de tratamento devido a gravidade de seu estado de saúde.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes solicitou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) enviasse laudos sobre o estado de saúde do ex-parlamentar.

De acordo com o laudo médico, Jefferson caiu da própria altura e apresenta sinais de depressão e confusão mental.

“Paciente com quadro de confusão mental, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade, estado geral ruim”.

O médico também informou que a queda causou hematoma no rosto e que ele necessita de uma tomografia de crânio, “devido a um possível traumatismo craniano em decorrência da queda”. Essa informação é da CNN Brasil.

Jefferson sofreu uma queda dentro da cela em Bangu 8 na noite da última sexta-feira (2).

Tiros e granadas contra agentes da PF 

Roberto Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra quatro policiais federais que foram até a sua casa para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Na semana passada, ele prestou depoimento sobre o caso, durante duas horas na Justiça Federal de Três Rios, se disse arrependido, pediu desculpas aos agentes da PF e afirmou que não tinha a intenção de matá-los.

Na época, o ex-deputado filmou toda a chegada da PF e afirmou que só sairia de lá “morto”.

 “Estou dentro de casa, mas eles estão me cercando. Vai piorar, vai piorar muito, mas eu não me entrego. Chega de abrir mão da minha liberdade em favor da tirania. Não faço mais isso. Chega”.

O ex-deputado é réu por tentativa de homicídio contra os quatro agentes federais, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições, e posse de três granadas adulteradas.

Reportar Erro