Memória

SNI completaria 58 anos nesta segunda; Collor o extinguiu em 1990

Até acabar, o serviço de espionagem foi chefiado apenas por generais

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O general Golbery do Couto e Silva foi um dos artífices e o primeiro chefe do SNI.

O temido Serviço Nacional de Informações (SNI), responsável pelo serviço de inteligência e espionagem do regime militar, completaria 58 anos nesta segunda-feira (13).

O SNI foi criado em 13 de junho de 1964, pouco mais de dois meses após o levante militar que derrubou o presidente civil João Goulart.

O Serviço, como ao SNI se referiam os militares, funcionava como um órgão de espionagem contra adversários do regime, internos e externos, mas também foi acusado de ajudar a encobrir casos de corrupção e criou a percepção no público de que os governantes militares eram menos corruptos.

Sua extinção se deu por decisão do primeiro presidente eleito desde 1964, Fernando Collor, delegando suas atribuições ao Departamento de Inteligência da Secretaria de Assuntos Estratégicos (DI/SAE) da Presidência da República.

No governo de Itamar Franco, o Departamento foi elevado à condição de Subsecretaria de Inteligência (SSI).

Em 1999, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foi criada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, desenvolvendo operações que eram responsabilidade do SNI.

Chefiaram o SNI, até sua extinção, em 1990, os generais Golbery do Couto e Silva, Emilio Garrastazu Médici, Carlos Alberto Fontoura, João Figueiredo, Octávio Aguiar de Medeiros e Ivan de Souza Mendes.

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