Situação Crítica

Maceió conquistou o último lugar Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), entre 20 outras metrópoles analizadas. A pesquisa foi apresentada nessa quarta -feira (01), feita pelo Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões metropolitanas, lançado pelo Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD), Insituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. Segundo a pesquisa mesmo ficando em último lugar a capital alagoana apresentou um crescimento de 24% do seu IDH na última década.

Ainda de acordo com a pesquisa a diferença entre bairros da capital pode chegar a 55%. O bairro da POnta verde, por exemplo, tem um IDH que se assemelha ao de um pais desenvolvido, como a Noruega, enquanto o bairro do Benedito Bentes, possui um IDH semelhante ao da Quênia, que é um país africano assolado pela pobreza.

Contudo, não é só em Alagoas que as disparidades aparecem. Nas quatro regiões incluídas no Atlas, Baixada Santista (SP), Campinas (SP) e Vale do Paraíba/Litoral Norte (SP), são grandes as diferenças nos três grandes setores da pesquisa. Na saúde, por exemplo, a variação da esperança de vida ao nascer é de mais de dez anos em todas as quatro. Segundo o PNUD, "isso significa que a criança que nasce numa área pobre possivelmente viverá dez anos a menos que aquela que nasce em um bairro mais rico".