No fogo cruzado

Sem salários, trabalhadores protestam em frente à Papuda

Manifestantes trabalham em empresas que não receberam do GDF

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No fogo cruzado entre o GDF e o consórcio que realiza as obras de ampliação do Complexo Penitenciário da Papuda estão os funcionários das duas empresas que realizam a construção.

Nesta segunda (12), os empregados cruzaram os braços por causa do atraso de quase dois meses no pagamento dos salários, de R$ 1,5 mil. Os manifestantes fecharam o acesso ao presídio.

Entenda

As obras de expansão da Papuda estão suspensas há mais de um mês – assim como o pagamento dos funcionários que fazem parte da construção – por causa de um impasse entre o GDF e as duas empresas ganhadoras do consórcio, a Triunfo Iesa Infraestrutura S/A (Tiisa), investigada na Operação Lava Jato, e CMT.

O GDF suspendeu os repasses as empresas que realizam a obra depois que laudos técnicos, encomendados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), apontaram divergências entre o que as construtoras afirmam ter executado e o que realmente foi feito.

Segundo a Sejus, a pasta tem o recurso necessário para quitar a dívida de cerca de R$ 15 milhões, mas só realizará o pagamento quando o impasse for resolvido. Enquanto isso, as obras continuam paralisadas, desde o último mês, e os trabalhadores continuam sem receber das empresas. As construtoras negam as acusações.

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