Apropriação de área pública

Secretários municipais fogem para não explicar 'Parque Salsa'

Todos fogem para não explicar privatização da praia de Guaxuma

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O projeto do Parque da Salsa permanece às escuras e a prefeitura de Maceió se esforça para que continue dessa forma. Apesar da insistência do Diário do Poder, os responsáveis pelos diversos órgãos municipais se escondem ou desconversam, quando questionados sobre esse projeto executado na praia de Guaxuma, no litoral norte de Maceió.

Em Guaxuma estão sendo construídos edifícios residenciais e buscam autorização para se apropriar de área pública, criando uma praia privativa e até um "parque municipal" batizado de “Parque Salsa”, invencionice dar aparência de "legitimidade" à apropriação indébita.

A ousadia não pára aí: a obra dos edifícios altera o projeto da rodovia litorânea, que passaria a contorná-los, a fim de garantir a "praia privativa", tipo "pé na areia", aos compradores de apartamentos no local. Essa área, defronte aos prédios, foi denominada pelos espertos de "Parque Salsa".

Procurada, a secretaria municipal de Comunicação (Secom) impôs uma espera de mais de 30 horas à reportagem do Diário do Poder, para finalmente informar que “não poderia ajudar”.

De acordo com a Secom, a única pessoa que poderia responder ao caso era o secretário Planejamento e desenvolvimento, Manoel Messias Ferreira da Costa, mas, segundo a secretaria, sem motivo explicado, ele não teria “olhado seu e-mail” que mencionaria a solicitação de esclarecimentos do Diário do Poder.

 

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