Cadastro prévio

Prefeitura quer limitar número de músicos na Avenida Paulista

Pode ser exigido cadastro prévio para número restrito de pontos de apresentação

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A Prefeitura deve restringir o número de pontos na avenida em que os artistas podem se apresentar e pedir cadastramento prévio deles

A Prefeitura de São Paulo se reúne ainda nesta terça-feira, 26, para tentar solucionar os problemas na Avenida Paulista com os atritos entre músicos e moradores e para organizar as apresentações, que muitas vezes se misturam.

Para isso, a gestão de Bruno Covas deve restringir o número de pontos na avenida em que os artistas podem se apresentar e pedir cadastramento prévio deles.

“É uma demanda que vem deles (os músicos) também”, diz o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, que vai submeter a proposta ao conselho gestor da Paulista Aberta. “A ideia é fechar um consenso dos pontos em que vamos permitir, avisar os músicos que eles têm de se credenciar antes.”

Por decreto, o número de artistas na Paulista é limitado a 50 por domingo. “Só que os 50 chegam lá as 3h e começam a vender pulserinha (como camelôs). O artista mesmo, que vai chegar para tocar às 15 horas, já não tem mais espaço”, afirma Odloak.

Parte dos moradores reclama de barulho e desrespeito aos horários – a Paulista Aberta, oficialmente, funciona até as 18 horas. “O barulho é insuportável, com caixas acústicas de segunda a segunda até tarde da noite. Ninguém aguenta mais”, critica Célia Marcondes, presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César (Samorcc). “Qualquer um pode chegar, estender uma toalha e pôr o volume na altura que quiser. A Paulista virou terra de ninguém.”

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