Transparência chinesa

Planalto fica aliviado por aposta que fez na vacina de Oxford

Atraso na divulgação dos dados sobre a eficácia da vacina chinesa tem deixado infectologistas preocupados

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Doria diz que seguirá com quarta dose mesmo sem orientação do Ministério da Saúde. Foto: Reprodução

O provável fiasco da vacina Coronavac, que sinaliza apenas 50% de eficácia, gerou alívio no Ministério da Saúde.

É que agora, mais que nunca, o governo brasileiro se convenceu do acerto quase lotérico na aposta que fez na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório suíço AstraZeneca, cuja eficácia presumida é 95%.

Outro fator de alívio tem a ver com a recusa inicial de bancar a vacina chinesa que o governador paulista, João Doria, insistiu em vender ao ministério. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A ordem do Planalto é ninguém se pronunciar sobre um eventual fiasco da “vacina do Doria”. Afinal, a notícia é ruim para todos.

A eficácia da vacina chinesa será anunciada em duas semanas, segundo informou o diretor do Instituto Butantan, simultaneamente com a Sinovac.

Segundo Dimas Covas, a chinesa Sinovac vai “unificar e equalizar” o os testes no Brasil, que apontam para fiasco, com “outros países”. Humm…

Há dois meses, Doria tentou vender 5 milhões de doses da vacina, a 10 dólares cada. O Ministério da Saúde “piscou”, mas Bolsonaro brecou.

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