Operação Scream Fake

Operação da Polícia Civil de SP revela ligação de ong ao PCC

ONG atuava na 'defesa de mudanças' do sistema penitenciário brasileiro

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Viaturas da Polícia Civil de São Paulo. (Foto: PCSP).

Materiais apreendidos pela Polícia Civil na Operação Scream Fake, mostram vínculos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) com dirigentes e advogados de uma organização não governamental (ONG) que atuava na “defesa de mudanças” do sistema penitenciário brasileiro.

“Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção”, disse a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

A SSP acrescentou que a ONG pode ser parte de uma das atividades desenvolvidas pelo denominado Quarto Setor da facção, o das reivindicações.

Ações judiciais ilegítimas

“Ele é responsável por promover ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal”, afirmou a SSP.

No último dia 14, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Scream Fake para cumprir 12 mandados de prisões e 14 de busca e apreensão contra membros da ONG envolvida com o crime organizado.

Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina, no Paraná. (Com Agência Brasil).

 

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