Debate

Em queda nas pesquisas, Marçal adota tom moderado em debate

Debate foi mais civilizado em comparação com os outros debates entre os candidatos à prefeitura de São Paulo

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último debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo foi transmitido pelo SBT Foto: Divulgação/Youtube

O SBT transmitiu na última quinta-feira (19) debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. O debate foi marcado pelo isolamento do candidato Pablo Marçal (PRTB), que ficou sem falar durante 23 minutos.

Os temas violência doméstica, segurança pública e educação foram alguns dos temas mais recorrentes no debate entre os candidatos à prefeitura da capital paulista.

Tabata Amaral (PSB), a primeira a escolher Marçal, disse que o candidato é como o jogo do tigrinho, “promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido, mas que lascam com a vida da maioria das pessoas. Quanta gente que não fez o curso dele, em que ele promete tudo isso, e que agora o processam?”, afirmou Tabata.

Marçal pediu desculpas por seu comportamentos nos últimos debates e disse que a partir de agora irá mostrar a sua melhor versão, “As pessoas querem saber a sua pior versão e a sua melhor. A minha pior eu já mostrei nos debates, a partir de agora você vai ver alguém que tem postura de governante”.

A candidata do Novo, Marina Helena, questionou Boulos por qual motivo o candidato gosta tanto de defender bandido.

“Boulos, agora ele (sic) vem aqui e fala para vocês que quer cuidar da sua segurança. Ele foi num desfile de escola de samba em que pegou todos os policiais e vestiu os policiais de demônios. Assim que ele vê a polícia, claramente é essa esquerda que passa a mão na cabeça de bandido. Boulos, por que você gosta tanto de defender bandido?”.

Boulos a respondeu e disse que a candidata só diz mentiras pois não tem propostas para falar, “é muito triste ver esse nível de alguém que quer governar a cidade de São Paulo. Só com mentira, com ataque, porque não tem o que dizer, porque não tem proposta. Eu quero falar com você, não vou ficar em bate-volta, porque esse tempo de bate-volta em debate acaba daqui a algumas semanas. Eu estou preocupado com os próximos quatro anos”.

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