Desumano

Bolsonaro define matança em escola como monstruosidade e covardia

Presidente presta condolências a familiares das vítimas de atentado em Suzano

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Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo

Após mais de seis horas de silêncio, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) lamentou na tarde desta quarta-feira (13) a morte de oito pessoas em uma escola estadual em Suzano, na Grande São Paulo. Ao prestar condolências aos familiares das vítimas do ataque a tiros, o presidente definiu o massacre como “monstruosidade” e “covardia”, em publicação nas redes sociais.

“Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado ocorrido hoje na escola Professor Raul Brasil, em Suzano. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos”, escreveu o presidente.

A manifestação do presidente ocorreu depois de agendas de reuniões com jornalistas e com o ministro da Economia Paulo Guedes e dirigentes mundiais do Banco Santander, quando integrantes de sua equipe ministerial já haviam se pronunciado.

Mais cedo, o ministro da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto, classificou o episódio como “tristíssimo”. E o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, desejou sentimentos às famílias das vítimas.

As mensagens de pesar também foram divulgadas pelo vice-presidente Hamilton Mourão e pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. “É muito triste e temos de chegar à conclusão por que isso está acontecendo. Essas coisas não aconteciam no Brasil”, disse Mourão.

Antes da mensagem do presidente nas redes sociais, o Palácio do Planalto divulgou nota oficial, não assinada por Bolsonaro, lamentando o ocorrido. O documento ressaltou que o país foi abalado por uma “grande tragédia” e ofereceu “sinceros sentimentos às famílias das vítimas de tão desumana ação”.

A demora do presidente foi criticada, em caráter reservado, por integrantes de partidos que apoiam o governo no Congresso. Para eles, Bolsonaro deveria, pelo menos, ter manifestado solidariedade às vítimas em mensagem nas redes sociais. (Com informações da Folhapress)

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