Servidores

Rui Palmeira estranha ameaça de greve em ano eleitoral

Situação aflitiva não permite aumento de 14%, diz o prefeito

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O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), estranhou a ameaça de que sindicatos ligados a servidores municipais cogitam uma paralisação geral no município. Ele estranhou porque mesa permanente de negociação está aberta e que a ameaça ocorra em ano eleitoral.

– É estranho que a Prefeitura faça uma proposta num dia e que, no outro, o movimento já decrete greve, sem apresentar sequer uma contra-proposta.  Em um ano de eleição, político, essa decisão é estranha", afirmou.

O prefeito explicou que não há a menor condição de conceder o reajuste de 14%, pretendido pelos servidores, e que o valor inicial oferecido pelo município representa o crescimento de arrecadação registrado no último ano. Ele adverte que sem austeridade fiscal não há como enfrentar as dificuldades econômicas pelas quais passa a prefeitura de Maceió.

"Não vou fazer demagogia barata, sabendo que o município não tem condições de fazer. Foi oferecida um primeira proposta, mas a mesa permanente está diálogando. Não podemos conceder um aumento e começar a atrasar folha de pagamento, que é o que acontece em outras capitais. É preciso muita cautela com os reajustes", ressaltou.

Rui Palmeira lembra que a população é a grande prejudicada:

– Está claro que há algum interesse e nós vamos tomar as medidas jurídicas necessárias. Mas acreditamos nas negociações, que estão sendo coordenadas pelo secretário de Finanças e Administração.

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