Respeitada a transparência

Rosa Weber recua e libera pagamento de emendas ‘secretas’ de relator

Ministra recomenda apenas que o Congresso cumpra as medidas de transparência que aprovou

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Ministra Rosa Weber quer que Bolsonaro seja investigado por prevaricação no caso da compra das vacinas Covaxin. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou atrás e liberou o pagamento das emendas de relator ao Orçamento, suspensas desde o mês passado.

Weber atendeu pedido dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, condicionando os pagamentos à adequação aos critérios de transparência aprovados pelo Congresso na semana passada.

Lira e Pacheco afirmaram que a suspensão de emendas aprovadas pelo Legislativo em um Orçamento já publicado poderiam trazer “risco à continuidade dos serviços públicos essenciais”, uma vez que vários contratos, “especialmente nas áreas voltadas à saúde e educação”, já haviam sido celebrados.

As emendas de relator não têm nada de secreto, pois todos os gastos do Orçamento são públicos, incluindo, por exemplo, até o trecho de determinada rodovia onde deve ser utilizado o dinheiro para fazer uma ponte.

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