Primeiro debate no RJ tem Paes como alvo e Bolsonaro como importante figura
Segurança pública foi um dos pontos mais debatidos entre os candidatos; assim como a situação da saúde no estado do Rio de Janeiro
O debate municipal do estado do Rio de Janeiro (RJ), transmitido pela TV Band, aconteceu na noite da última quinta-feira (9). O debate contou com a presença dos seguintes candidatos, Alexandre Ramagem (PL), Eduardo Paes (PSD), Marcelo Queiroz (PP), Rodrigo Amorim (União Brasil) e Tarcísio Motta (PSOL).
O debate teve como um dos principais assuntos a figura do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), que foi alvo de disputa entre dois candidatos à prefeitura, Ramagem e Amorim, assim como a segurança pública e a saúde do estado carioca.
O deputado federal, Alexandre Ramagem, se apresentou como o candidato de Bolsonaro, assim como o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil).
Em um dos momentos do debate, em uma discussão sobre segurança pública, Paes chamou Ramagem de aliado do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PMB), e perguntou à Ramagem o que ele pensava sobre indicações políticas para comandar batalhões e delegacias de polícia.
Ramagem disse não conhecer Witzel e respondeu a pergunta ao dizer que o prefeito carioca trouxe um comandante da polícia militar para o seu governo.
O prefeito do estado do RJ, Eduardo Paes (PSD), foi um dos principais alvos entre os debatedores e um dos pontos mais tocados foi a relação do prefeito com o presidente do Brasil, Lula (PT), o prefeito foi chamado de “soldado de Lula” por Ramagem e Amorim
Paes se afastou da figura de Lula e disse que a sua relação com o presidente é apenas administrativa, “o Lula é do Partido dos Trabalhadores e eu do PSD. Trabalhamos em conjunto buscando dar soluções para os problemas da nossa cidade.”
Tarcísio Motta, fez duras críticas a atuação de Bolsonaro durante a pandemia do Covid-19 e questionou o deputado do PL sobre como será a sua atuação nas campanhas de vacinação do estado, “Não sei se você acredita que a vacina faz as pessoas virarem jacaré, se elas causam outras doenças. Mas imagino que a teoria conspiratória que você mais gosta é aquela que [a vacina] tem um chip de espionagem, porque de espionagem ilegal você entende.”
Ramagem defendeu a atuação de Bolsonaro durante a pandemia e disse que ele “salvou os mais pobres”, em referência ao auxílio emergencial.