Guerra no Alemão

Delegado: não adianta vagabundo se esconder, a polícia civil vai buscar

Morreram 16 bandidos, um policial e uma moradora no coinfronto

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Delegado Ronaldo Oliveira, subsecretário operacional da Polícia Civil do Rio de Janeiro - Foto: Fernando Frazão/ABr.

Subiu para 18 o número de mortos na operação das forças de segurança realizada nesta quinta-feira (21) no Complexo do Alemão. Segundo a polícia, entre os mortos estão 16 suspeitos de ligações com o crime, além do cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa e de Letícia Marinho Salles, 50 anos, atingida dentro do carro, em circunstâncias a serem esclarecidas.

O subsecretário da Polícia Civil, delegado Ronaldo Oliveira, enfatizou que a Delegacia de Homicídios (DH) investigará com profundidade o que ocorreu no momento em que o carro foi atingido, mas enfatizou que não adianta bandido cometer suas malfeitorias e se esconder na favela. “A Polícia Civil vai buscar”, avisou.

Durante coletiva no início da noite, para fazer uma balanço da operação, o coronel Rogério Lobasso, subsecretário de Gestão Operacional da Polícia Militar, disse que o caso está sendo investigado.

“O fato está sendo apurado pela Delegacia de Homicídios (DH). A dinâmica de como ocorreu vai ser esclarecida com a investigação. A Polícia Militar está colaborando plenamente com as informações necessárias para que a gente possa entender o que aconteceu com a senhora Letícia. Lamentamos profundamente a morte dela”, disse Lobasso.

Presídio federal

Na operação, foram presos cinco suspeitos, incluindo um proveniente do estado do Pará, ligado à mesma facção criminosa que controla o Complexo do Alemão. O governador Cláudio Castro informou nas redes sociais que pediu ao ministro da Justiça, Anderson Torres, a remoção dos criminosos presos na operação para unidades federais.

“Acabo de ligar para o ministro da Justiça, Anderson Torres. Estamos levantando informações sobre os criminosos que atacaram nossos policiais no Complexo do Alemão. Enviaremos os resultados da investigação ao ministério, para que esses criminosos sejam conduzidos para presídios federais”, escreveu Castro.

Os nomes dos suspeitos mortos ainda não foram divulgados pela polícia, pois continuavam, até o início da noite, em processo de identificação.

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