Rejeição recorde: governo João Doria é desaprovado por 65,3% dos paulistas
Paraná Pesquisas apura que governador é desaprovado em todas idades e níveis de escolaridade
O atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresenta um nível de rejeição raramente visto em pesquisas de avaliação de desempenho de gestores públicos, de acordo com levantamento realizado pelo Paraná Pesquisa junto a eleitores paulistas.
De acordo com o levantamento, a administração de Doria no Estado de São Paulo é desaprovada por 65% da população, equivalentes a dois terços do total, enquanto apenas 30,5% a aprovam.
É uma desaprovação bem maior que os paulistas fazem do governo de Jair Bolsonaro (49,4% contra 45,6% de aprovação).
A gestão de Doria é desaprovada em todos as classes sociais, todos os níveis de escolaridade e todas as faixas etárias. É tão crítica que os paulistas fazem da gestão de Doria que apenas 2,7% dos entrevistados a consideram “ótima”, enquanto 13,1% a tacham de “boa”.
Quando solicitados a precisar a avaliação que fazem da administração paulista, 42,6% a consideram “péssima” e 11,4% “ruim”, totalizando 54% de avaliação totalmente negativa. Nesse item, 29% optam por “regular”.
Veja os números da avaliação do governo João Doria, neste momento:
No cruzamento dos dados apurados pelo Paraná Pesquisas é possível verificar que o governo João Doria é desaprovado em todos as classes sociais, todos os níveis de escolaridade e todas as faixas etárias.
A faixa etária dos 25 aos 34 anos é a mais crítica em relação ao governo Doria, com 70,2% de desaprovação, mas todas as demais também rejeitam essa gestão.
Apenas os paulistas com mais de 60 anos de idade “pegam mais leve” com o governador tucano de São Paulo: 60,2% o desaprovam.
O jeito Doria de governar é desaprovado por 67,2% chamada População Economicamente Ativa, por 71% da população masculina, 60,3% do eleitorado feminino. Apenas 4,3% não sabem ou não opinaram.
Veja os detalhes da desaprovação dos paulistas a João Doria:
O Paraná Pesquisas entrevistou 1.602 eleitores em 92 municípios de São Paulo, entre os dias 28 de abril e 1º de maio últimos.