Prioridades tortas

Protesto com 43 pessoas para o trânsito. De novo

Polícia Militar protege manifestação de punhado de pessoas, mas fere direito de ir e vir de milhares

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O miniprotesto de funcionários terceirizados do governo do Distrito Federal, organizado pelo Sindiserviços – braço de representação de terceirizados da Central Única dos Trabalhadores (CUT) – voltou a parar o trânsito de Brasília, agora no horário de pico do almoço, impedindo milhares de pessoas de chegar em casa.

Apesar de proteger o direito de manifestação de algumas dúzias de pessoas, a Polícia Militar não protege o direito de ir e vir de milhares de cidadãos brasilienses.

Segundo o Sindserviços, 30 mil funcionários paralizaram suas atividades nesta quarta-feira (10), no entanto o protesto em frente ao Palácio do Buriti, localizado em uma das principais vias de Brasília, não conseguiu reunir nem 300 pessoas no auge do ato, que agora conta apenas com 43 manifestantes ocupando as seis faixas do Eixo Monumental, via arterial do trânsito de Brasília.

Os “manifestantes” reivindicam receber salários, tíquetes alimentação e vales-transporte atrasados desde a última sexta-feira (6), data limite para o GDF realizar o pagamento aos funcionários do governo.

Em nota, a Polícia Militar explicou que deve “garantir o direito de manifestação por meio de medidas gerais relativas ao trânsito com o objetivo de assegurar a ordem e a segurança pública dos manifestantes e dos demais usuários das vias públicas abrangidas. Para isto, realiza o desvio de trânsito”.

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