Professores ignoram justiça e mantêm paralisação

Apesar de a Justiça determinar o fim da paralisação, os professores da rede pública não retornaram ao trabalho. A categoria cruzou os braços na última segunda-feira (26/2) e pretende continuar parada até pelo menos esta sexta (27). O Tribunal de Justiça do DF intercedeu em favor do governo e determinou o fim imediato da paralisação dos professores na tarde de ontem (25).

Caso não cumpram a determinação, o sindicato da categoria terá de pagar multa diária de R$ 50  mil. Ficou marcada para esta quinta-feira (26) uma audiência de conciliação entre representantes do Sinpro e do GDF.

Os professores reivindicam o pagamento integral dos benefícios, como o 13º, atrasados.  A dívida, segundo o Sinpro, é de R$ 183 milhões. O GDF propôs o pagamento parcelado, mas a categoria recusa. Com a paralisação, cerca de 460 mil estudantes foram prejudicados.

Secretário pede bom senso

O secretario Júlio Gregório, em entrevista ao programa Gente Brasília, da Rádio BandNews, pediu bom senso à categoria. “Temos feito reuniões, estamos tentando solucionar a situação. Temos que somar esforços, pois quem leva a pancada são os estudantes ”, disse. Segundo Gregório, a Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO) ainda é analisada. “Não é tão simples. A ARO está na Secretaria do Tesouro e depois será encaminhada ao Banco Central, que vai eleger a instituição financeira. No momento que for aprovada, quitaremos as dívidas”, garantiu. Enquanto a ARO não é disponibilizada, o secretário espera, pelo menos, antecipar as parcelas com o mutirão fiscal.