Ato político

Professores da rede pública ameaçam entrar em greve

Ficou definida uma nova paralisação no dia 10 de novembro

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Após assembleia realizada nesta quinta-feira (22) os professores da rede pública decidiram que no dia 10 de novembro haverá outra paralisação. Categoria avalia a possibilidade de uma greve geral.A concentração foi na frente do Palácio do Buriti.

Os professores cobram do Governo do Distrito Federal (GDF) o pagamento de 3,73% da última parcela do plano de carreira, em atraso desde outubro de 2015. Rodrigo Rollemberg (PSB) adiou o pagamento da parcela para este mês, mas até agora, a parcela não foi paga. O aumento salarial foi concedido pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT). Entre as outras reivindicações estão, reajuste imediato do vale-alimentação, nomeação de novos professores e o pagamento de pecúnias dos aposentados.

Apesar das legítimas exigências da categoria, antes de tudo, o ato de hoje, faz parte da mobilização nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), “Dia Nacional de Paralisação e Mobilização Rumo à Greve Geral”. No site do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) uma publicação “Rumo à Greve Geral”  traz os pontos de reivindicações da central, contra os “Ataques do governo golpista”.

A CUT estabeleceu a agenda para as manifestações desta quinta. A tarde haverá um Ato Unificado em Defesa da Plataforma da Classe Trabalhadora, em frente à Câmara Legislativa. A noite, no ato Fora Temer, a concentração será na frente do Museu da República, depois o grupo vai caminhar até o Congresso Nacional.

Alunos prejudicados

No ano passado, os alunos da rede pública do DF foram prejudicados com uma greve que durou 29 dias e empurrou o fim do ano letivo para janeiro de 2016.

Paralisação de outras categorias

Também participaram desse ato, os servidores do DETRAN e da Saúde, que também cobram o pagamento da última parcela do reajuste salarial prometido pelo ex-governador petista. 

Os servidores do DETRAN reivindicam o comprimento dos compromissos firmados com o GDF, entre eles, o pagamento da última parcela do reajuste, a reposição do auxílio alimentação e a campanha salarial de 2016.

Os servidores da Saúde decidiram fazer outra assembleia no dia 10 de outubro com indicativo de greve. A categoria reivindica a concretização do impacto financeiro das leis 5.008/2012 (Gata), 5.174/2013 (isonomia de carga horária) e 5.249/2013 (especialistas), que não foram pagos deste setembro de 2015. 

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