Ponte do Bragueto será implodida para a construção de uma nova, diz DER
Duas pontes paralelas ao Bragueto também serão construídas
Basta passar uma vez pela ponte do Bragueto para identificar problemas na estrutura, que tem 54 anos. Na parte de cima, rachaduras, por baixo do viaduto, estrutura exposta, além de infiltração. A gestão anterior até que ensaiou uma reforma no local, mas acabou interrompida por falta de recursos. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), graças ao financiamento junto ao BNDES as obras serão retomadas ainda neste semestre.
A intenção do GDF é implodir a ponte do Bragueto para que uma nova seja construída. Mas antes disso, serão construídas duas pontes paralelas a ela, cada uma com três faixas. As obras custarão R$ 86,5 milhões. O empréstimo está em fase de conclusão.“Após a construção das pontes e das vias marginais o trânsito será transferido e a ponte do bragueto será implodida. Será construída uma nova a partir das fundações", explicou o diretor do DER, Henrique Luduvice. "A ponte central atenderá o fluxo de passagem, que liga o Plano Piloto às cidades e condomínios da região norte, e as marginas serão utilizadas para o tráfego logal, como por exemplo chegar ao lago norte", completou. Na ponte central, ida e volta, terá quatro faixas cada uma, sendo uma delas para o trânsito de ônibus.
Segundo o diretor do DER, a ponte do Bragueto já passou por reformas e foi restaurada ao longo dos anos. No entanto, está "permanentemente sob monitoramento e é permitido o tráfego de veículos".
Veja como será a obra:
Outra obra que será retomada é a via expressa Torto-Colorado. Também iniciada na gestão anterior, prometia dar maior fluidez ao trânsito nos horários de pico. Também por falta de recursos acabou interrompida. Nesta obra serão utilizados R$ 72,5 milhões em 5,2 Km. São três novas pistas de cada lado e 11 viadutos. A previsão é que a obra fique pronta 30 meses após o reinício, que deve ocorrer até junho. “O governo anterior iniciou o processo de busca do financiamento com o BNDES. No segundo semestre não havia possibilidade de liberação do recurso em razão do período eleitoral. O governo autorizou então o início da obra contando com possíveis recursos da Terracap. Quando o convênio com a Terracap foi assinado, estabeleceu que não poderia pagar qualquer fatura de data anterior ao convênio. Então as obras ficaram paradas”, explicou Luduvice.
Segundo a assessoria de imprensa do DER, o órgão finaliza financiamento de 159 milhões de reais junto ao BNDES para reiniciar as duas obras citadas.